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Raul Cabral explica ida ao Tombense: "Quero participar do acesso"

  • gractorto
  • 17 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

Raul teve oportunidade como técnico principal no Avaí (Foto: André Palma Ribeiro/Avaí F.C.)

O Tombense confirmou na última semana Raul Cabral como o treinador para a temporada 2017. Rosto desconhecido do torcedor mineiro, o técnico desembarca em Tombos no fim do mês cercado de expectativas para fazer campanha sólida no Mineiro e levar o Gavião Carcará a um inédito mata-mata da Série C do Brasileiro.


De férias com a família em Gramado, no Rio Grande do Sul, o técnico atendeu à ligação da reportagem para falar sobre si e a respeito do que projeta para o clube na próxima temporada. Raul diz que tem mantido contato com a diretoria para tratar da montagem do elenco e que reuniões na última semana adiantaram muitas informações sobre atletas que devem compor o grupo alvirrubro. Ele se apresenta em Tombos com o elenco no dia 28 de novembro. Confira abaixo o que disse o novo técnico do Tombense.


O que o atraiu no projeto do Tombense? – O fato de ser uma equipe com infraestrutura muito boa, em termos de centro de treinamento, hotel para concentração, estádio, que apesar de ser pequeno dá uma boa estrutura de trabalho. Um suporte de trabalho interessante, com pessoas honestas, do meio do futebol, que montam boas equipes e que vão me dar condições de disputar competições num nível bom. Acho que a gente tem condições de fazer um bom Campeonato Mineiro. A gente sabe que é muito difícil brigar por ter três equipes grandes – Cruzeiro, Atlético e América –, mas a gente crê que tem condição de fazer uma boa campanha. Em relação a isso, a gente tem a condição de montar um calendário para a temporada inteira. O Tombense bateu na trave para ir ao mata-mata da Série C este ano e o projeto do clube está avançando nisso. Quero participar do acesso de um clube como o Tombense, que vem em ascensão.


Como têm sido as conversas para a formação do elenco para o ano que vem? – Já estamos em atividade em relação a esse aspecto. Na terça-feira passada estive em Tombos e conversei com o Lane e o Eduardo Uram. Eles me passaram os atletas que deveriam permanecer em relação à temporada anterior, me passaram alguns que haviam mapeado e me pediram para passar alguns nomes dentro daquelas funções que a gente acha necessárias dentro do modelo de jogo que a gente vai trabalhar e que a gente precisa contratar. O importante é que a gente vai conseguir manter uma espinha do que foi feito na Série C, um trabalho bem feito pelo Moacir (Júnior), não vai começar do zero. Vamos dar continuidade e agregar valor.


Ao confirmar sua contratação, o diretor de futebol Leandro Gaviolle citou como uma de suas qualidades a sua juventude. Como você vê essa percepção do mercado? – Vejo que existem diversos perfis de treinadores. Às vezes a gente rotula alguns deles e não acho legal dessa maneira. Penso que é muito importante, independente do tempo de carreira do profissional, ex-atleta ou não, ter espaço para todo mundo, desde que o profissional procure sempre se atualizar, procure conhecimento. Procuro me pautar nisso, sempre estudar, observar outros trabalhos, outras equipes, e ir testando, treinando, trabalhando muito para que haja uma evolução dentro do meu trabalho. Sei que sou jovem, mas tenho uma rodagem na base de Avaí, Figueirense e no Grêmio, oportunidades como auxiliar no Figueirense e no Avaí, onde também fui treinador. Tive essa passagem no Mirassol, que me fez crescer muito. Acho que o Tombense pode me abrir uma grande porta no Campeonato Brasileiro.


Quais as suas preferências de jogo? O que o torcedor pode esperar ver em campo? – Gosto de uma equipe que jogue com bola e que seja agressiva sem ela. Com boa compactação, intensa e bastante agressiva com relação à retomada de bola. E que tenha duas situações importantes: jogar com a bola e ter transições ofensivas, um bom contra-ataque. Porque quando formos enfrentar equipes de maior porte, como Cruzeiro e Atlético, vamos ter mais dificuldade de disputar esse controle da posse de bola, e a tendência é que a gente marque mais. Claro que vai ter a montagem das equipes, um estudo em relação a cada uma delas dentro no nosso modelo de jogo e do que a gente conseguir contratar, de acordo com o que a gente está preconizando, para que a gente faça uma boa competição.


Fonte: globoesporte.com


 
 
 

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29/11/2016

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